terça-feira, 12 de outubro de 2010

A flor e a espada

Na areia da praia, onde nós construímos os sólidos pilares românticos do castelo do nosso amor… eu seguia-te  amorosamente, lutei contra tudo e contra todos, sequestrei o mundo, para tu passares... e passaste! Vieste até mim com deleite... prendi-te a mim, por trás da tua imagem, algemei os teus sentimentos com paixão e, fiz dos meus, teus prisioneiros vitalícios...
Enquanto tu ainda me dizia que… com esse olhar indiscreto, por entre a janela entreaberta do nosso amor, num tom frio e evasivo dos teus sentimentos…! Eu amava, amava… permanecia aninhado na aorta, à espera da derradeira excisão!

Numa esplanada, junto ao mar, como me sabia bem escrever o que me vai na alma…

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