domingo, 30 de janeiro de 2011

Novas coordenadas

Divago e, tento equilibrar-me na corda sentimental para chegar a ti,_________. A dificuldade aumenta, mais interessante se torna, salto as lacunas emocionais, corro, seguindo o desenho das tuas vestes no horizonte, apanho os fios do teu cabelo e, dou nós na ponta dos poucos laços que nos unem…mas, quebram-se!
A minha vontade seria, pedir ao serralheiro do universo que, soldasse as alianças que, nos juntariam eternamente.
À alegria de ontem e à lágrima de hoje, juntar-se-á a ilusão e a esperança…
A emoção de te ver, seria o pecado do paraíso, seria o pedaço que preciso.
Estando fora dos teus braços, sinto-me perdido, neste universo, nesta confusão de banalidades sociais, e, sentimentais, onde compro um roteiro sentimental que me leve a ti!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Combustão humana

A chama que me envolve, no silêncio dos teus pecados carnais, na fragrância do teu cheiro, da imortalidade convicta dos nossos sentimentos… tu envolves-me abruptamente nos teus braços, desejando-me com deleite, deslizando pelo teu corpo, agora já carinhosamente, com uma envolvência suave, preencho totalmente o teu corpo, explodindo a dupla atmosfera corporal. Dois corpos furtados pelo amor…

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Incitação bilateral

Será uma intencionalidade provocada, beijar intencionalmente os teus lábios, na esperança de conseguir o teu amor… enfim, tentarei!

Noite, Tu e Dia...

No silêncio das pedras, há uma voz que, chama por ti, _________, consegue penetrar no seio escuro da fenda do amor, descobre a luz e o sentimento mais nobre da vida... amanhece! É uma alegria fundamental, uma espiral de sentimentos que, sinto por ti.

Sem ausência nem interrupção, deitado na tua voluptuosidade e no teu sossego, eu adormeço nos teus braços, arquejando pelos teus beijos húmidos e escorridos nos meus lábios, desse teu jeito meio molhado, meio transpirado, onde se constrói a cada dia um pilar do nosso maravilhoso templo do amor... escurece… tento silenciar a noite, para que ao acordar, possa dizer que te amo!

Quando tu me ligas e, me dizes e não desligas… suspeitas do meu amor, então compulsivamente incendeias-me até à exaustão (êxtasiante). Não obstante, adormeces ao vento, sem resistir… devo confiar!?

Percorro um caminho por uma terra sombria, onde os sentimentos não se conhecem… meu amor, ensina-me a sorrir com o brilho do teu olhar.

Entre um misto de pureza e promiscuidade sexual… escolho-te a ti. ________!
Finalizamos como iniciámos, contigo!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

O Sol brilha quando sorris

Era uma vez, uma mulher perdida no meu olhar, raptada no meu coração, algemada pelos sentimentos, prisioneira de si própria entre a multidão…

Permaneces imóvel e quieta na solidão dos meus braços, procuras um carinho especial, algo intocável e capaz de amolecer e aprisionar de vez os meus sentimentos e, de forçar a tua virtude de amar, de perdurar no tempo uma paixão explosiva e intocável, aos olhos do reflexo social… nessa tua vida de desencontros, alinhados com o nosso amor glaciar que, provocam olhares de censura.

Irrelevante, vou limar as arestas do teu corpo para, se moldar ao meu, formaremos um só, será a confluência perfeita!
Construiremos o puzzle do amor.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

O caminho para chegar a ti

Nessa tua vida de desencontros sentimentais e emoções recônditas que, provoca olhares de censura ao nosso amor glaciar…
Meu amor, perante a tua temeridade congénita quase diária, mergulho muitas das vezes no baú das recordações, mesclando peças da vida, de forma a construir a tua imagem sobre o espelho do caminho até _________ que, percorro para chegar a ti. Neste longo e amargurado caminho, apesar da distancia, eu te encontraria e ao ver-te sorrir, simplesmente diria, amo-te! Ao chegar a teus pés, pedir-te-ei para seres a minha alimentação diária, de forma a escrever romanticamente no papel com a tua imagem, nas letras que lhe imponho? Respondes-me:
- Poderei sim, ser a tua inspiração ou talvez o alimento que necessitas para viver, dar-te-ei o meu amor e um beijo ao anoitecer…

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

A INTENSIDADE SENTIMENTAL

Quando tu ainda me dizias que, o teu amor jorrava de uma cascata de sentimentos crescentes, eu já te amava perdidamente…
A manhã não tinha brotado, já eu compulsivamente pensava em ti, o meu corpo suplica pelo teu e, o meu coração pedia pelo teu amor…
Enfim “amor”, sou outra pessoa, o sol sorriu para mim, as estrelas pediram-me o teu nome… Escondi! Quero-te só para mim. Esconder-te-ei do mundo, amar-te-ei até ao amanhecer.

SEDE CÍVICA

Quantas vezes, no dia-a-dia, me apetece beber uma dose de civismo para, contrastar com a ridicularidade e o despesismo da cidadania Portuga.
        Devemos então, recolher os papéis que, os outros jogam no chão e, enviá-los por correio azul para a Suíça, de forma a voltarem com o carimbo do civismo.
           

domingo, 17 de outubro de 2010

A ambiguidade eloquente?


Esta, é esta, ou a outra?

Uma realidade subvertida, por uma ponte de desejo fulminante!
Um pequeno espaço sentimental, partilhado por duas loiras, uma omnipresente, a outra tenta aprimorar em si, um amor corroído, desgastado pela fricção inexorável dum tempo perdido em frivolidades gratuitas…

Enfim, mais do mesmo, vicissitudes da teia sentimental, em que, a aranha é sempre a mesma…

Competimos com esse jogo de olhares irreverentes, perfurando a escuridão, nesse parque florido, onde esses teus pormenores sentimentais são levados a uma paixão inacabada, ou ainda pré-iniciada… numa montanha de promiscuidades emocionais, até que...

terça-feira, 12 de outubro de 2010

O Amor é como o Mar, agitado...

_______, ainda não havia razão de ser… já a incidência do meu olhar direccionava sobre ti, um desejo intenso e profundo, “horas” depois, as tuas palavras e a doçura dos teus gestos em mim, manifestados pela corrente imaculada do mar agitado… molhando os meus pés e embebido pelo carinho do teu coração... aninhado em ti, em nós, as estrelas que caiem e se multiplicam pelas gotas das nossas lágrimas caídas e derretidas, no fogo do amor! Enfim, entre as águas do mar e a latitude emergente das asas dum leão, estou agarrado a ti, meu doce amor…

A flor e a espada

Na areia da praia, onde nós construímos os sólidos pilares românticos do castelo do nosso amor… eu seguia-te  amorosamente, lutei contra tudo e contra todos, sequestrei o mundo, para tu passares... e passaste! Vieste até mim com deleite... prendi-te a mim, por trás da tua imagem, algemei os teus sentimentos com paixão e, fiz dos meus, teus prisioneiros vitalícios...
Enquanto tu ainda me dizia que… com esse olhar indiscreto, por entre a janela entreaberta do nosso amor, num tom frio e evasivo dos teus sentimentos…! Eu amava, amava… permanecia aninhado na aorta, à espera da derradeira excisão!

Numa esplanada, junto ao mar, como me sabia bem escrever o que me vai na alma…

sábado, 9 de outubro de 2010

A Luz e o Sentimento...

Numa praia, onde as rochas ocupam a idade do sol, em que as crianças escavam, brincando a areia a que outros pesa, formando criaturas e objectos “deliciosos”, dando vida e alma às pedras adormecidas. Ao longe a água que bate no coração de uns e onde outros mergulham, sem ideia que o fundo do coração vai desaguar no destino de alguém.
Alegrias e desencontros, enquanto o sol se reflecte na pele branca e imaculada das crianças brincando com as suas pás na areia, brilha por outrora no coração de outros com uma intensidade inabalável, capaz de atravessar o mundo em procura de uma “pedra” que encaixe…tal como, as rochas permanecem felizes na praia…
Ele pugna pela sua imagem, pois olha no espelho e não se vê a si…não há-de o sol brilhar no seu coração, já que este ilumina a pedra mais preciosa, pois esta reflecte e dá luz ao mundo!
É a transparência que lhe despedaça o coração, enquanto ele esgrima uma luta apenas por sentir…